Olivio Pazini Junior

8 comentários:

  1. Fórum Módulo II

    1)As primeiras recordações que me veem a mente, são a minha primeira sala de aula, meus colegas, a professora Noemi e a antiga cartilha Caminho Suave, onde Vovô viu a uva de Ivo. Escola repleta de paisagens lindas, por ser uma antiga fazenda, transformada em uma linda escola, com áreas repletas de cantos especiais para os estudos.

    O convívio com outras crianças, a expectativa de escrever pela primeira vez meu nome, já haviam acontecido em casa, com o auxílio de minha mãe, que apesar de não ser professora, adorava contar histórias e promover brincadeiras entre a criançada. Lembro-me de meu pai, que muito antes de começarem as aulas, já prepara um estojo bem caprichado, com lápis, canetas, borracha, giz colorido, entre outros, que me enchiam de carinho.

    Viajávamos muito nesse tempo, para a casa de meus avôs, que moravam em São Paulo, paradas obrigatórias na padaria deliciosa, próxima da casa deles, e as tardes em que meu avô ia até a banca da Vila Zelina. Por ser estrangeiro, Húngaro, ele aprimorava seu português através do coquetel (revista de palavras cruzadas) e dos jornais, dos quais me dava o suplemento infantil, que foram os meus primeiros contatos com a leitura e escrita.

    As voltas, recheadas já de saudades, e da minha atenta observação das placas rodoviárias, que me ajudaram a aprimorar a minha leitura, comprávamos sempre histórias em quadrinhos do Maurício de Souza e frutas da época em paradas e em um posto de beira de estrada.

    Histórias que me fazem sentir uma pessoa especial, e a certeza de que á família e a escola fazem parte essencial da formação de nosso caráter, e de nossas escolhas profissionais.

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  2. 2) Também tenho deixado de lado o hábito de escrever, durante a preparação de minhas aulas eu invento alguns problemas com o conteúdo do dia, é um momento que escrevo um pouco. Mas quero falar sobre as leituras que mais gosto, são as legendas dos filmes de suspense, pois devemos sentir emoções durante as leituras.

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  3. 3) Com a leitura de um bom texto ou um livro, nem percebemos o tempo passar e com isso enriquecemos a nossa cultura e a mossa alma.

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  4. Mário, devemos também utilizar os blogs no nosso dia-a-dia com os alunos, pois a leitura com o auxílio das novas tecnologias da informação e comunicação pode e dever ser explorada por nós professores, como uma estratégia motivadora para nossos alunos.

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  5. Tenho uma experiência semelhante a sua. Procuro cativar meus alunos com momentos de reflexão sobre acontecimentos importantes dentro e fora da sala. Acho importante não ficarmos alheios aos problemas e anseios de nossos estudantes. O papel do professor é de mediador de conflitos e de alegrias também, nem sempre lembramos disso.

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  6. É importante preparar os estudantes para os conteúdos que serão apresentados, para isso o professor precisa ter passado pelo processo de mapear e planejar os conceitos, e isso se faz através de mentalizações de algumas imagens dos resultados. Daí a importância desse momento, para que o professor proponha também para os seus alunos, primeiro a visualização e uma seção de troca de ideias, que tem como objetivo suscitar reflexões e fazer uma sondagem das experiências dos estudantes, para promover e instigar curiosidade sobre os temas.

    Nesse momento, o professor deverá entrar com as narrativas, para criar imagens que estimulem o processo de aprendizagem.

    Experiências e troca de experiências são riquíssimas, como a de uma corrida de fórmula I, onde os alunos através de imagens das vitórias de Airton Sena, reflitam sobre o conhecimento prévio sobre esse personagem, e assim propor a resolução de problemas sobre velocidade média, trajetória, levando a execução de fórmulas, e propor o registro da narrativa em grupo, e exposição dos resultados encontrados pelos alunos em forma de cartazes.

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  7. Entender que o professor é um mediador do processo de aprendizagem não é tarefa fácil. Aprendemos no passado que somente o professor atuava e os alunos reproduziam, sem haver processo criativo por parte dos estudantes. Hoje, o desafio do educador é justamente esse, deixar o aluno protagonizar dentro da sala de aula, fazendo com que seja autônomo e participe das transformações que são propostas pelo professor e pela sociedade.

    Dentro de um espaço democrático, como realmente deve ser a escola, todos os papéis são importantes. Um espetáculo se dá pelo aprimoramento de todas as etapas, e cada um é fundamental para um resultado positivo. Os papéis se alternam, às vezes, o professor é o protagonista, em outros momentos apenas coadjuvante de seus alunos. A beleza está justamente nessa troca, essencial para entendermos a importância do professor e de seus alunos, para transformar a sociedade em que vivemos.

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  8. Nem sempre o professor é o coadjuvante e o aluno protagonista. A troca de experiências entre os papéis é que leva a uma escola de sucesso. Todos nós somos peças fundamentais para um resultado positivo. Numa montagem de cinema até o iluminador ou figurinista são importantes para o resultado final, penso que na escola seja da mesma maneira, desde a direção até a cantina ou funcionários do pátio são importantes para um aprendizado permanente.

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